Meu bem, eu não tive a intenção
Me escuta, me dá tua mão
Eu hoje entendi como errei à toa
Maltrato eu não aceito, não
Mas se é pra ganhar teu perdão
Maltrata, que o meu coração também perdoa!
Como já ensinou o poeta
Perdão foi feito pra gente pedir
Mas se a outra parte rejeita
Bem sei, não há jeito, é melhor desistir
E quando o sinal amarela
É pisar no freio ou não é?
Mas tem uma hora também
Que por bem é melhor se engatar marcha-a-ré!
Ela pinta, ela borda e chuleia
E me dá pontapé nos fundilhos
Faz salseiro, furdúncio, esperneia
Ameaça tirar minha vida do trilho
Dá catiripapo no quengo
Naquele que ousa enfrentá-la
Ora é vasco, ora é flamengo
Com ela é no tapa, na brasa ou na bala!
Perdoar desatinos, perdoo
Mas com ela não tem nhem-nhem-nhem
É de morte, e se acaso caçoo
A malvada me xinga de matusalém
Diz que ninguém pode com ela
E a quem discordar, desacata
Ela unha, esfola, escalpela
Ela chuta, ela zomba, esbraveja e destrata!
Ameaça que vai, mas não vai
Quando fica, logo se desdiz
E promete aprontar temporal
Minha vida ela deixa, meu Deus!
Por um triz
E por fim ela implora perdão
Pelos erros que andou cometendo
Quando se vê, disse adeus
Às promessas que, em vão, ela andou prometendo!
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